sexta-feira, 25 de março de 2016

O culto comunitário

“A palavra de Cristo habite em vós ricamente, em toda a sabedoria, instruindo e admoestando-vos uns aos outros com salmos, hinos e cânticos espirituais, com gratidão louvando a Deus em vossos corações. Tudo quanto fizerdes, quer de palavras quer de obras, fazei tudo em nome do Senhor Jesus, dando por ele graças a Deus Pai.” (Cl 3:16,17)

O culto cristão é o tempo de serviço a Deus em comunidade, através do uso dos talentos e dons espirituais para a edificação da igreja, que é o corpo de Cristo. É importante ter em mente que Cristo é o cabeça da igreja, dEle vem a voz de comando, por isso a palavra de Deus precisa habitar ricamente em cada um dos seus membros.

Vivemos em tempos onde o individualismo tem reinado em muitos corações, onde as pessoas afirmam: “não preciso da igreja”, “não preciso congregar”, “posso buscar a Deus em casa”, “eu sou a igreja”, essa perspectiva é uma redução da mensagem do evangelho, não encontramos nas Escrituras nenhum encorajamento nessa perspectiva. Um corpo dividido é um corpo morto! Aqueles que estão presos no individualismo, recomendo que leiam os mandamentos de mutualidade onde sempre ocorre a expressão: “uns aos outros”. Em tempos de esfriamento espiritual somos exortados pela carta aos Hebreus 10.25: “Não deixando a nossa congregação, como é costume de alguns, antes admoestando-nos uns aos outros; e tanto mais, quanto vedes que se vai aproximando aquele dia.”

No culto comunitário podemos expressar o nosso louvor e gratidão a Deus, e ser fortalecidos pela Palavra de Deus. É o tempo em que somos desafiados a vencer o egoísmo, individualismo, orgulho, é o tempo em que reunimos como corpo de Cristo em torno da mesa da ceia do Senhor, relembrando da morte de Cristo e do derramar do seu sangue que nos comprou e nos reconciliou nos fazendo filhos de Deus, irmãos e membros uns dos outros. Quero te convidar a participar e encorajar outras pessoas a participarem do culto em comunidade.

Na confiança do Pai,
Pr. Diêgo


quinta-feira, 24 de março de 2016

Fome e sede da Palavra de Deus

“Dias virão, diz o Senhor Deus, em que enviarei fome sobre a terra, não fome de pão, nem sede de água, mas de ouvir as palavras do Senhor. Andarão de mar a mar, e do Norte até o Oriente; correrão por toda parte, buscando a palavra do Senhor, e não a acharão.” (Amós 8.11,12)

O profeta Amós descreve o julgamento de Deus que viria sobre Israel, que se tornou uma nação que desrespeitava e desconsiderava o ser humano (Am 2.6),  promovia a injustiça e a imoralidade social (Am 2.7,8), as solenidades religiosas se tornaram desprezíveis (Am 5.21-23), pois se tratavam apenas de um formalismo religioso e não um encontro com Deus e sua Palavra. O amor ao lucro tinha tomado o lugar do amor a Deus e o amor a honestidade (Am 8.5,6).

Uma das expressões do julgamento de Deus é a retirada da Sua Palavra do meio do povo (Am 8.11,12). Embora procurassem a Palavra não encontraria mais. O apóstolo Paulo descreve em sua carta que essa é uma das características dos últimos dias: “que estão sempre aprendendo, mas nunca podem chegar ao pleno conhecimento da verdade. [...] São homens de entendimento corrompido  e reprovado na fé.” (2 Tm 3.7,8b) Neste domingo quando as Igrejas Batistas celebram o dia da Bíblia. Somos convidados a fazer um autoexame. As perguntas a seguir podem nos ajudar nesta reflexão: Tenho valorizado a Bíblia como palavra de Deus? Ela é a fonte de autoridade para nortear minhas atitudes? Tenho prazer no trabalho, no entretenimento, mas não tenho prazer em meditar na Palavra de Deus?

O conselho de Paulo a Timóteo foi: “Tu, porém, permanece naquilo que aprendeste e de que foste inteirado, sabendo de quem o tens aprendido; pois desde a infância sabes as Sagradas Letras, que podem fazer-te sábio para a salvação, pela fé que há em Cristo Jesus. Toda a Escritura é divinamente inspirada e proveitosa para ensinar, para repreender para corrigir, para instruir em justiça; a fim de que o homem de Deus tenha capacidade e pleno preparo para realizar toda boa obra.” (2 Tm 3.14-17).

Somos desafiados neste tempo em que a verdade está sendo relativizada e o pecado e a injustiça tem proliferado, a perseveramos na Palavra de Deus. Somos realizados quando o nosso prazer está na Palavra de Deus: “Bem aventurado aquele que não anda no conselho dos ímpios, não se detém no caminho dos pecadores, nem se assenta a roda dos zombadores; pelo contrario, seu prazer está na lei do Senhor, e na sua lei medita dia e noite.” (Sl 1.1,2)

Pr. Diêgo
Texto publicado no boletim da PIB Ibirité dia 13 de dezembro de 2015
Sermão do monte: A vida em família e sociedade - parte 2

No dia 31 de maio de 2015, escrevi um editorial no boletim dominical resumindo virtudes do caráter cristão ensinadas por Jesus no sermão do monte. Foram abordados: Pobreza de espirito, quebrantamento de coração (chorar), mansidão, fome e sede de justiça e misericórdia (Mt 5.3-7). Hoje trataremos das outras virtudes que compõem a lista de beatitude do sermão do monte: Limpo de coração, pacificador, disposição de sofrer por causa da justiça (Mt 5.8-12).
1.    Como ser limpo de coração (Mt 5.8) contribui para um relacionamento saudável em família e sociedade? O limpo de coração é aquele que não se coloca na condição de juiz das pessoas, por entender que também está vivenciando um processo de transformação de vida. O limpo de coração é aquele que busca relações justas, corretas, verdadeira. O limpo de coração é aquele que tem acesso a Deus por meio do sangue purificador de Jesus. Reflete o caráter de Deus que é santo.

2. Como ser pacificador (Mt 5.9) contribui para um relacionamento saudável em família e sociedade?O pacificador trabalha para unir as pessoas, levando a reconciliação onde há desavenças. O pacificador é aquele que está disposto a pedir perdão e liberar perdão. O pacificador é aquele que prega as boas novas transformadora, que é o evangelho da paz.

3.    Como a disposição de sofrer pelo evangelho (Mt 5.10-12) contribui para um relacionamento saudável em família e sociedade? Aqueles que sofrem perseguição tem a oportunidade de declarar a sua lealdade a Jesus. Aqueles que sofrem por amor ao evangelho, contribuem para o bem estar daqueles que virão depois. A morte de Estevão contribuiu para a conversão de Saulo que se tornou Paulo. A morte do pastor batista Martin Luther king Jr. em 1968, que lutou pelos direitos civis dos negros, beneficiou milhares de pessoas.
Minha oração é que Deus por meio de seu Espirito Santo gere em nossas vidas e relacionamentos as virtudes ensinadas por  Jesus no sermão do monte.
Na confiança do Eterno,
Pr. Diêgo
Texto publicado no boletim da PIB Ibirité dia 28 de junho de 2015

Livro do profeta Jonas

Jonas é filho de Amitai, de Gate-Hefer. Seu nome significa pomba. Era profeta de Israel e foi comissionando para uma missão estrangeira. Predisse a restauração das antigas fronteiras (2Rs 14:25-27) do reino de Israel. Exerceu o seu ministério nos primeiros anos do reinado de Jeroboão II; Contemporâneo de Oséias e Amós.

O livro de Jonas nos ensina sobre o Deus que se revela como Senhor não apenas de Israel, mas de toda natureza, da História e de todas as nações. A graça de Deus é para todos os povos da terra.

Deus se revela através da:
·         Santidade: Deus não tolera o mal (1.2;1.4);
·         Ação na História: Ninguém pode impedir o agir de Deus (Jn 1.4);
·         Misericórdia: Ele salva até mesmos os nossos inimigos (At 10.34);
·         Deus nos usa apesar da nossa rebelião (Jn 1.8-12);
·         Deus tem ouvidos atentos as nossas orações (Jn1.14-17).

Se você deseja conhecer mais sobre o profeta Jonas e outros profetas do Antigo Testamento participe conosco da “caminhada bíblica” que acontece toda quarta feira as 20:00 aqui na PIB Ibirité.

Que Deus te abençoe!

Pr. Diêgo
Texto publicado no boletim da PIB Ibirité dia 21 de junho de 2015

Sermão do monte: A vida em família e sociedade
 
No mês de maio conhecido pelas igrejas batistas como o mês da família, estamos estudando as virtudes do caráter cristão, características de um cidadão do reino de Deus, ensinadas por Jesus no sermão do monte. Virtudes que devem ser cultivadas e transmitidas as próximas gerações.

1.    Como ser pobre de Espírito (Mt 5.3) contribui para um relacionamento saudável em família e sociedade? A pobreza de Espirito nos impede de olhar para o nosso próximo de cima para baixo, humilhando o outro e nos considerando melhores ou superior, fazendo acepção de pessoas.
 
2.    Como a bem aventurança dos que choram (Mt 5.4) pode contribuir para o relacionamento saudável em família e sociedade? Somos lembrados nessa bem aventurança da nossa humanidade.Não somos de ferro, e devemos sim chorar, expressar aquilo que não conseguimos traduzir em palavras. Precisamos ter a liberdade de chorar juntos como igreja como família.

3. Como a bem aventurança da mansidão (Mt 5.5) pode contribuir para um relacionamento saudável em família e sociedade? A bem aventurança da mansidão destaca a virtude daqueles que possuem uma vida governada por Deus. As palavras que expressamos devem ser sempre para a edificação do próximo, devemos corrigir uns aos outros com mansidão. Nos momentos de ira, precisamos tomar cuidado com as palavras, e ações.

4.    Como a bem aventurança da fome e sede de justiça (Mt 5.6) pode contribuir para o relacionamento saudável em família e sociedade? Aqueles que tem fome e sede de justiça sempre irão valorizar a verdade nos relacionamentos, jamais irão se alegrar com a leviandade, com mentiras.
 
5.    Como a bem aventurança dos misericordiosos (Mt 5.7) pode contribuir para o relacionamento saudável em família e sociedade? Os misericordiosos são aqueles que possuem compaixão pelo próximo. Na vida em família e em sociedade precisamos exercitar a misericórdia uns para com os outros assim como Cristo foi misericordioso para com a cada um de nós.

Minha oração é que Deus por meio de seu Espirito Santo gere em nossas vidas e famílias cada virtude ensinada por Cristo  Jesus.

Na confiança do Eterno,
Pr. Diêgo
Texto publicado no boletim da PIB Ibirité dia 31/05/2015 no boletim da PIB Ibirité


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Mães e filhos que choram

Neste domingo conhecido como dia das mães quero convida-los a refletir sobre as muitas lagrimas que são derramadas pelas mães e pelos filhos.

Mães que derramam lágrimas quando os filhos estão enfermos, quando o filho age de forma inadequada com rebeldia, quando o filho se distancia do evangelho, que choram suplicando o favor de Deus sobre a vida de seus filhos para que esses tenham um encontro com Deus. Mães que choram diante da morte de um filho. Que choram por causa do abandono de seus filhos. Choram por falta de alimento para o sustento dos filhos.

Por outro lado encontramos também filhos que choram por suas mães. Choram quando a mãe se acha no leito de enfermidade, choram diante do luto. Choram por não ter conhecido a mãe. Choram por não terem aproveitado o tempo, por não ter abraçado e cuidado quando teve oportunidade.

Quero te convidar a suplicar o consolo de Deus sobre as mães e os filhos que hoje derramam lágrimas. Na certeza que Deus pode enxugar, lagrimas e curar feridas feitas ao longo da vida.“Bem-aventurados os que choram, pois serão consolados.”(Mateus 5:4)

Pr. Diêgo Nonato de Paula
Texto publicado no boletim da PIB Ibirité dia 10/05/2015
Qual é a intensidade da sua fome?
“Bem-aventurados os que têm fome e sede de justiça, pois serão satisfeitos.” (Mateus 5:6)
A intensidade da fome e sede por justiça de um discípulo de Jesus fica evidente na sua maneira de relacionar com as pessoas e recursos.
A intensidade da fome e sede de justiça também é refletida na reação que temos diante das notícias que recebemos nos telejornais, na internet, sobre a violência, opressão, escravidão, roubos.
Muitas pessoas reagem com indiferença e pessimismo. Outras pessoas respondem as injustiças com vinganças e com mais injustiça. Mas como deve reagir um cidadão do reino de Deus a injustiça, a opressão? Qual é a responsabilidade de um seguidor de Cristo?
A fome e sede de justiça dos discípulos de Jesus, deve ser refletida nas orações, devemos clamar crendo no Deus que transforma realidades. A fome e sede de justiça deve nos conduzir ao serviço, cuidar daqueles que estão sendo injustiçados, a parti daquilo que temos como recursos e talentos. A fome e sede de justiça deve nos conduzir a uma consciência política, nos ajudando escolher os candidatos que estarão presidindo, governando, administrando, legislando o país e suas unidades federais. Por fim, a fome e sede de justiça deve nos levar a combater todo tipo de pecado, injustiça.
Em Cristo,

Pr. Diêgo
Texto publicado no boletim da PIB Ibirité dia 24/05/2015